O antigo presidente da CGD diz que não executou o contrato de Berardo para preservar a estabilidade financeira.
Faria de Oliveira, antigo presidente da Caixa Geral de Depósitos, afirmou esta segunda-feira no Parlamento que não executou o crédito de Berardo para preservar a estabilidade financeira e que o Banco de Portugal poderia ter alertado o banco público para o risco dessa operação. Mas esta terça-feira, Vítor Constâncio indicou que a lei não previa que o supervisor pudesse fazer esse tipo de alerta e de gestão.
"Percebo o que foi dito mas é um problema interno da CGD. A gestão do contrato cabe a quem fez o contrato e o Banco de Portugal não pode interferir nessa gestão", considera Constâncio. Faria de Oliveira tinha defendido que se tivesse executado as garantias do crédito de 350 milhões a Berardo colocaria em causa a estabilidade financeira.
Mas Constâncio argumenta que o Banco de Portugal não poderia estar envolvido nessa gestão. O antigo governador explica o que foi feito pelo supervisor."Quando teve conhecimento e quando as bolsas começaram a cair o que se fez foi o que são os poderes do supervisor: recomendar o reforço de garantias e que se constituíssem as provisões para as perdas potenciais".
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