Há problemas de segurança com o material distribuido pelo INEM contra o coronavirus, denuncia o sindicato dos técnicos de emergência pré-hospitalar. Governo recebe-os na segunda-feira
O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar denuncia falhas nos equipamentos de proteção contra o coronavirus distribuídos pelo INEM. A denúncia faz hoje a manchete do Jornal de Notícias. Rui Lázaro, dirigente do sindicato, diz que"as máscaras recebidas não asseguram a esperada e obrigatória proteção porque só trazem um elástico, ficando soltas no rosto".
Segundo o sindicalista, as máscaras danificadas põem em risco os profissionais, os cidadãos e as famílias dos profissionais por não garantirem a proteção necessária. E também o novo modelo de óculos de proteção que foram distribuidos estarão em défice - os kits tinham apenas um par, quando há 2 técnicos em cada ambulância.
Para Rui Lázaro, que vai ser recebido pelo primeiro-ministro na segunda-feira, esta situação"é mais uma evidência do estado a que o INEM chegou e da impreparação que tem demonstrado ao longo dos últimos tempos e dos últimos casos". Na resposta, o INEM adianta que começou na semana passada, uma formação para relembrar os profissionais como devem usar os equipamentos de proteção individual. Quanto às falhas nas máscaras e falta de óculos, o Instituto de Emergência Médica garante que não foi reportado qualquer problema.
O material enviado pelo INEM começou a chegar há uma semana e meia às 54 bases de emergência que existem em todo o país. A região norte foi a última a receber o equipamento e é precisamente no Norte que foram detetados mais problemas.
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