Perante a pressão dos deputados sobre os contornos da privatização da Efacec, o ministro da Economia blindou-se na necessidade de sigilo. 'Não ponham em causa este negócio, não façam descarrilar este processo”, apelou
O ministro da Economia e do Mar defendeu esta quarta-feira no Parlamento a escolha do fundo alemão Mutares para adquirir a participação do Estado na Efacec. E, pressionado pela oposição a revelar as condições da privatização da Efacec, António Costa Silva apelou a que os deputados “não ponham em causa este negócio, não façam descarrilar este processo”.
A Mutares, frisou o ministro, “apresentou um projeto de qualidade e de sustentabilidade, definiu uma estratégia, estudou muito bem a Efacec, tem um desenvolvimento dos mercados-alvo, sobretudo a Alemanha e os EUA”, e é “referência nas áreas da energia, da mobilidade elétrica, e das energias renováveis”.
O ministro prometeu “com toda a humildade, vir partilhar esses números quando esse números forem divulgados”.O vencedor do processo de privatização dos 71% que o Estado tem na Efacec foi anunciado na semana passada pelo Governo: o fundo alemão Mutares. Já se sabe quem ficará com a tecnológica portuguesa nacionalizada em 2020, mas restam ainda muitas perguntas sem resposta.
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