Num relatório divulgado esta segunda-feira, a organização não governamental revela que mais de três mil profissionais de saúde morreram em todo o mundo desde o começo da pandemia
A Amnistia Internacional pede que os governos sejam responsabilizados pela morte dos profissionais de saúde durante o período da pandemia de covid-19. Num relatório divulgado esta segunda-feira, a organização não-governamental dá conta que morreram em todo o mundo mais de três mil médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar - um número, no entanto, que a Amnistia considera ser inferior ao real.
Para a investigadora é “especialmente perturbador” as condições de trabalho em que alguns trabalhadores estão a exercer as suas profissões. “As pessoas da saúde que estão na linha da frente são as primeiras a perceber que a política governamental não está a funcionar e as autoridades que as silenciam não podem alegar que fazê-lo é uma questão de saúde pública”, acrescenta.
Outras das críticas apontadas pela Amnistia é a falta de equipamentos de proteção individual necessários para os trabalhadores responderem às necessidades da pandemia - reportada em 63 países em todo mundo. Por exemplo, no México, alguns médicos denunciaram que estavam a gastar cerca de 12% dos seus salários para comprarem materiais de proteção, incluindo máscaras e luvas.
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