Pablo Iglesias trocou as voltas a Ricardo Costa e em poucas horas deixou desatualizado o texto de opinião escrito na tarde desta sexta-feira e publicado na última página da edição deste sábado do Expresso. O líder do Podemos deu um passo atrás e abdicou de exigir a sua presença num futuro governo de Espanha a formar pelo PSOE. Como a realidade é dinâmica, aqui está um novo olhar sobre o tema.
Um dos riscos de se escrever sobre atualidade é ver textos serem ultrapassados pelos acontecimentos. Ontem, uma mudança de 180° em Espanha ultrapassou o texto que escrevi na tarde de sexta para a edição semanal do Expresso, deixando-o totalmente desatualizado nos pressupostos.
Pelos vistos, Pedro Sánchez ganhou a parte de leão do seu braço de ferro com Iglesias. O líder socialista não queria ministros militantes do Podemos e, em caso algum, o seu líder. Só admitia independentes e “técnicos”, para evitar uma crise constitucional por causa da Catalunha. É um risco para todos. Para o PSOE, que aumentou significativamente a sua posição eleitoral no ano em que governou em minoria, depois de ter promovido a moção de censura a Rajoy; para o Podemos, que está num momento de alguma fraqueza e não tem qualquer experiência de governo, nem sequer de negociações legislativas minimamente sérias, sendo um partido de protesto e panfletário.
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