Nos últimos anos, o mundo digital, nomeadamente a Inteligência Artificial (IA), trouxe novos desafios à identificação e proteção do criador artístico. Como forma de debater a questão, o segundo momento das Novas Conferências do Casino deteve-se no tema 'A Salvação pela Arte? - A Criação Artística e a Inteligência Artificial'. A arte é o meio singular através do qual os humanos comunicam entre si. Haverá espaço para acomodar a máquina?
Arlindo Oliveira, professor do Instituto Superior Técnico, presidente do Instituto de Sistemas e Computadores e administrador da Caixa Geral de Depósitos, é autor de vários livros e centenas de artigos científicos e de divulgação, nas áreas dos algoritmos, inteligência artificial, arquitetura de computadores e biologia computacional.
"Até que ponto as obras de arte criadas por um computador se podem tornar indistinguíveis daquelas criadas por humanos? Se tivermos máquinas que genuinamente criam conteúdos artísticos, por exemplo com a criação de uma nova escola artística, isso retirará valor à arte e aos artistas?", questionou Arlindo Oliveira, para continuar,"assumamos que dentro de dez anos teremos máquinas capazes de fazer isto.
José de Guimarães recordou a sua estadia em Angola ainda na década de 1960, país para"onde parti em comissão de serviço militar". Recordou o"contacto com o então Museu de Angola [Luanda]" e de como forjou"uma mudança na estrutura do meu pensamento. O primeiro contacto foi angustiante. Prolongou-se por dois anos difíceis. Com a ajuda de amigos etnólogos permitiu-me estudar a arte angolana".
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