Quase 2600 crianças e jovens vítimas de crime e violência foram apoiados em 2022 pela APAV, mais 32% do que no ano anterior.
"Temos mais crimes do que crianças vítimas, o que significa que há crianças que são vítimas de várias situações de violência diferentes, o que também é importante destacar. .
Sobre o facto de mais de metade das crianças e jovens vítimas serem do sexo feminino, Carla Ferreira explicou que,"regra geral", há sempre mais meninas a serem vítimas num maior número de situações, por terem uma maior vulnerabilidade associada e por estarem mais capazes de denunciar,"tanto na violência doméstica, como na violência sexual, como nas situações, por exemplo, de bullying".
Haver mais casos de vítimas entre os 11 e 17 anos explica-se com a capacidade que a própria criança e ou jovem tem, ou não tem, de identificar uma situação de violência e conseguir verbalizá-la, fazendo o pedido de ajuda a pessoas que valorizem o pedido. , lê-se no estudo intitulado"Crianças e Jovens Vítimas de Crime e de Violência -- Estatísticas 2022", ao qual a agência Lusa teve acesso.
Em 2022 chegou ao conhecimento da APAV um total de"2.595 autores de crime e violência" e desse total 55,5% era do sexo masculino.Mais de 60% dos menores apoiados pela APAV são vítimas de violência doméstica "A maioria dos pedidos de ajuda são situações de violência doméstica, para as crianças não é exceção.
O segundo local mais frequente foi a residência do autor do crime, onde se registaram 362 casos , seguido depois da"residência da vítima", com 222 casos .
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