Henrique Raposo critica a falta de ações eficazes para resolver a crise habitacional em Portugal, especialmente para os imigrantes que se veem obrigados a viver em condições precárias.
Henrique Raposo comenta o problema de cerca de cem imigrantes que continuam a ocupar habitações precárias num terreno em Santa Iria de Azóia, em Loures. Henrique Raposo diz que a Segurança Social está a engonhar e a adiar o problema em Santa Iria da Azóia onde permanecem cerca de 100 pessoas, em habitações precárias. A ajuda do Estado passa por pagar a primeira renda de uma casa, mas isto não é solução, é adiar o problema tal como a Câmara Municipal está a adiar o problema, assinala Raposo.
O comentador alerta que estes fenómenos - novos bairros de lata ou bairros clandestinos - vão crescer, porque não há outra solução. Há poucos anos nós dizíamos a brincar aqui em Lisboa - era uma piada comum -, que qualquer dia começamos a alugar as marquises e fazer alguns trocos. A piada, hoje em dia, é realidade, assinala, tal como denunciado pela. Não há outra solução, porque não há casas, insiste Raposo, lembrando que este é o lado mau de algo que considera profundamente positivo e que tem a ver com o crescimento de Portugal. Portugal está literalmente a crescer. Nós nunca tivemos tanta gente. Nos últimos cinco anos, Portugal cresceu quase meio milhão de pessoas. Eu acho isto maravilhoso. Tem este lado negro, destaca. Foram 700 mil pessoas. Estamos a falar de 500 mil novas pessoas em Portugal agora, e vai crescer. Claro que os retornados ao voltarem iam para casas de família. Estas pessoas não têm família e precisam de uma casa nova. Mas essas casas não existem, observa. Questionado sobre se o país não se prepara para aquilo que quer, o comentador diz que não se está a preparar, insistindo que nós precisamos dos imigrantes para a economia continuar e até para fazer novas casas. Para resolver esse paradoxo, o comentador lembra algo - que diz - raramente é salientado por toda a gente, quer pelos partidos, quer pelos agentes do mercado. Em Portugal há 723 mil casas. Eu vou repetir 723 mil casas por ocupar. Estão feitas, podem ser ocupada
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