Margarida Blasco exonerou o diretor Nacional da PSP segunda-feira, mas já havia sinais de mal-estar. Entrevista de Barros Correia ao DN foi gota de água. Tudo foi coordenado com Montenegro.
Quando, esta segunda-feira, a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, avançou para a exoneração de José Barros Correia do cargo de diretor nacional da PSP, havia já muitos sinais de que as coisas não estavam bem — um deles, talvez o mais evidente, estava numa entrevista ao Diário de Notícias e à TSF. E Luís Montenegro, sabe o Observador, foi acompanhando tudo e deu o aval à decisão.
Mas há mais. Nestes primeiros 30 dias de Governo, comenta-se em São Bento, a equipa de Blasco vinha enfrentando resistências por parte da antiga direção nacional da PSP, o que foi sendo sempre atribuído a uma alegada proximidade de Barros Correia ao anterior executivo socialista, que efetivamente o nomeou para suceder a Magina da Silva.
Na mesma entrevista, além de assumir ser sindicalizado, terminou com uma mensagem que era já um sinal de que a relação não estava bem. Questionado sobre se tinha alguma ideia sobre a sua continuidade ou substituição e se tinha havido alguma conversa com a ministra sobre o assunto, a resposta foi evasiva.
Esta terça-feira, o primeiro-ministro também se referiu ao caso, em declarações aos jornalistas no fim de uma reunião da Comissão Permanente de Concertação Social, na sede do Conselho Económico e Social, em Lisboa.
A chegada de Luís Carrilho é, por isso, vista por muitos como positiva: “Tem enorme capacidade de liderança, técnica, de diálogo e negociação, devido à experiência nas Nações Unidas”. “Exorto-vos para que continuemos, com todo o nosso profissionalismo, dedicação e entrega à causa pública, a cumprir a nossa importante missão e a merecer a confiança dos nossos cidadãos, que connosco podem contar, sempre, Pela Ordem e pela Pátria”.
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