A 47.ª edição do Dakar arranca em Arábia Saudita sem Stéphane Peterhansel, marcando o fim de uma era. Carlos Sainz, Nasser Al-Attiyah e Lucas Moraes são alguns dos nomes que se destacam numa competição que promete ser a mais desafiadora de sempre.
Inicia-se esta sexta-feira, pelo sexto ano consecutivo na Arábia Saudita , e pela primeira vez em 35 anos sem o “senhor Dakar ”, a 47.ª edição da mítica prova de todo-o-terreno criada em 1978 e que a organização garante ser a mais dura de sempre... o que poderá ser atestado por 13 equipas portuguesas ao longo dos 7.700 quilómetros (5.100 cronometrados) do prólogo e 12 especiais.
Para além da ausência do francês Stéphane Peterhansel, a marcar o fim de uma era em que o “senhor Dakar” somou 14 triunfos entre carros (oito) e motas (seis), regista-se uma dança de cadeiras entre os principais candidatos e vencedores de edições anteriores. A começar pelo veterano espanhol Carlos Sainz, de regresso à Ford (M-Sport Raptor) após mais de duas décadas. Sainz (pai) procura o quinto título no Dakar, depois de ter guiado o Audi eléctrico ao triunfo em 2024. Também o qatari pentacampeão Nasser Al-Attiyah trocou a Toyota pela Dacia Sandrider (dominadora no Rali de Marrocos), onde surge o francês, para abraçar um novo desafio. Já a Toyota contará com o brasileiro Lucas Moraes, o norte-americano Seth Quinteron e o saudita Yazeed Al-Rajhi, na esperança de voltar aos triunfos. Das duas rodas para a categoria rainha, saltam o australiano Toby Price (triunfou nas motas em 2016 e 2019) e o britânico Sam Sunderland (vencedor em 2017). Também o português João Ferreira (Mini X-Raid) deixa os SSV para fazer a estreia na categoria principal de carros. Navegado por Filipe Palmeiro, o campeão nacional e europeu de todo-o-terreno — vencedor da Taça do Mundo FIA de Bajas — participará pela terceira vez no Dakar, após dois anos a competir nos veículos ligeiros, apontando a um top 1
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