Dan Hill, diretor da Melbourne School of Design, na Austrália, explica como tudo está em transformação no urbanismo, onde triunfa uma nova visão centrada na rua, no cidadão, na biodiversidade e na desaceleração do ritmo de crescimento. ″É preciso ver a cidade do outro lado do telescópio″, diz, em entrevista ao Portugal Mobi Summit.
A ideia de que damos dois passos para a frente e um para trás é a mensagem essencial de uma entrevista de Dan Hill conduzida pelos curadores da Portugal Mobi Summit, Paulo Tavares e Charles Landry. O entrevistado foi durante anos diretor de design da agência de inovação do governo sueco, Vinnova, responsável por experiências de design consideradas no setor como arrojadas.
Na opinião do urbanista, devemos refletir em várias escalas urbanas, talvez uma de 30 minutos, outra de 60 minutos,"também temos a de um minuto, tudo organizado em ruas e bairros". A de 60 minutos, por outro lado, está além da iniciativa dos residentes, tem a ver com o estádio nacional ou a rede de metropolitano:"Aí, a nossa intervenção é por representação, votamos por um presidente de câmara.
Por outras palavras, a cidade está à saída de casa, os parques deixam de ser um problema alheio, deixa de haver a necessidade do carro individual, a mobilidade torna-se mais coletiva. Este é um dos elementos comuns às transformações urbanas em curso pelo mundo: menos automóveis, mais espaço social, mais natureza.
"Temos de reconhecer que a maneira como fazemos Melbourne ou Lisboa tem impacto em Manila ou no Paquistão. Precisamos de trabalhar com um pensamento de escala sistémica global, de que tudo está ligado, depois refletir isso na ação no terreno. Estas são as tendências a que volto sempre".
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