Autarquia aprovou em março a destruição das ruínas do sanatório que é propriedade privada. Em 2021, Direção-Geral do Património deu um parecer desfavorável sobre valor patrimonial.
As ruínas do sanatório Albergaria Grandella, uma construção de 1919 pensada para receber pacientes com tuberculose, mas que nunca foi concluída, foi demolida no início de novembro pelos proprietários após o aval da Câmara Municipal de Loures. A informação é confirmada ao Observador pela autarquia e por Inácio Rosário, um dos proprietários do terreno em Cabeço de Montachique, na freguesia de Lousa.
“Não havia nada a obstar que não fosse abaixo, foi tudo legal”, garante Inácio Rosário, 80, que tenta vender o terreno de cerca de três hectares que tem com um sócio “há mais de 20 anos”. “Não havia comprador por causa das dúvidas que subsistiam sobre isso”, afirma, notando o “perigo” que constituía o edificado. “No outro dia até caiu lá uma parede.” O proprietário assegura que ainda não há interessados.
Um ano depois, em 2021, a DGPC emitiu um parecer desfavorável sobre o valor patrimonial das ruínas. A 12 de novembro desse ano, o diretor geral determinou o arquivamento da proposta de abertura de procedimento de classificação de âmbito nacional, como consta nodo organismo público .
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