Miguel Arruda, deputado do Chega, foi alvo de buscas na terça-feira, 14 de março, por suspeita de envolvimento em crimes de furto qualificado e contra a propriedade. As buscas decorrem em relação a supostos roubos de malas nos aeroportos de Lisboa e Ponta Delgada.
Miguel Arruda, deputado do Chega com 40 anos, foi alvo de buscas policiais na terça-feira, 14 de março, por suspeita de envolvimento em crimes de furto qualificado e contra a propriedade. O deputado, conhecido pela sua atividade e controvérsia nas redes sociais, onde critica frequentemente o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda, é particularmente vocal sobre temas como imigração e criminalidade.
Em dezembro de 2022, Arruda defendeu Mário Machado, um ativista de extrema-direita condenado a prisão por incitamento ao ódio, classificando-o como preso político num ato de censura. As buscas realizadas pela PSP abrangeram várias residências do deputado, tanto em Lisboa como nos Açores, em relação a supostos roubos de malas nos tapetes de bagagens dos aeroportos de Lisboa e Ponta Delgada.O que poderá acontecer a seguir é uma decisão que dependerá do resultado das investigações. Caso as investigações concluam com provas suficientes, pode ser formalmente acusado e submetido a um processo judicial. Se for considerado culpado, poderá enfrentar uma condenação criminal, incluindo a possibilidade de penas de prisão e multas. A gravidade da pena aplicada dependerá da natureza do delito e do impacto económico causado à vítima. Em casos de furto que coloquem a vítima em situação económica difícil, as penas podem chegar a cinco anos de prisão ou a uma multa até 600 dias. O líder do Chega, André Ventura, afirmou ter sido surpreendido pela notícia e expressou o desejo de obter mais informações sobre o caso, que tem gerado grande atenção mediática
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