Dinheiro era levantado na Suíça e trazido para Portugal. Segundo o inspetor tributário Paulo Silva, Ricardo Salgado “dava instruções para a ES Enterprises”.
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Um cofre secreto na sede do Grupo Espírito Santo , em Lisboa, funcionou como uma peça central no esquema do saco azul do GES para fazer alegados pagamentos suspeitos e não declarados ao Fisco, aos seus funcionários e a terceiros. O dinheiro era levantado na Suíça, onde o GES tinha o Banque Privée Espírito Santo, trazido para Portugal, onde era colocado num cofre na Rua de São Bernardo, e depois entregue aos beneficiários.
Vítima pediu ajuda a familiar, que acionou a PSP. Ladrão em fuga foi detido após carro ficar sem combustível.Catarina Salgado, residente na Suíça, dá 40 mil euros por mês à mãe, Maria João, para esta fazer face às despesas mensais do casal Salgado nesse valor.Família regressou ao Brasil há mais de um ano e a moradia está arrendada desde então.
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