Numa curta conversa com o Expresso na Croácia, Roberta Metsola reconhece o “erro” de a Europa não ter discutido certos assuntos no passado. “Não debatemos a frustração, permitimos que as pessoas se sentissem confortáveis ao não votarem”, exemplifica a menos de nove meses das eleições europeias. Quanto às legislativas próximas na Eslováquia e na Polónia, Estados-membros que têm afrouxado o seu apoio à Ucrânia, assume que a solidariedade dos 27 com o país em guerra é para continuar, mas destaca a importância de perceber “realidades domésticas diferentes”
A Eslováquia vai a votos já este sábado, enquanto a Polónia tem legislativas marcadas para 15 de outubro. Ambos os países têm dado sinais de recuo no apoio à Ucrânia.
No caso polaco, o partido ultraconservador Lei e Justiça precisa do voto rural para continuar no poder. À revelia da Comissão Europeia, manteve o embargo à entrada de cereais ucranianos no mercado nacional.
À margem de um encontro do Partido Popular Europeu, em Split, na Croácia, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, salientou ao Expresso a importância da “coordenação” entre os Estados-membros, “em detrimento de ações unilaterais”.
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