As autoridades garantiram que vão continuar a investigar o ataque na estação de metro de Yuen Long e deter os restantes suspeitos mas há quem duvide desses esforços, seja porque a polícia não protegeu os manifestantes no dia do ataque, chegando ao local demasiado tarde, seja porque há suspeitas de que os atacantes terão agido a mando do Governo para reprimir os protestos
a uma estação de metropolitano, onde passageiros e manifestantes foram espancados arbitrariamente por um grupo de homens armados, foi noticiado esta terça-feira.
Houve também quem sugerisse que o grupo atacou a mando do Governo chinês, tendo sido posto a circular um vídeo que mostra um deputado parlamentar pró-Pequim, Junius Ho, a apertar a mão a um dos alegados atacantes, na estação de Yuen Long, enquanto lhe dizia: “Todos vocês são heróis”. Ao britânico “The Guardian”, Lynette Ong, cientista política na Universidade de Toronto, no Canadá, que tem vindo a estudar o crime organizado na China, afirmou que “não é a primeira vez que são dadas ordens a membros de gangues para atacar manifestantes”.
A antiga colónia britânica é, há quase dois meses, palco de manifestações maciças contra as emendas à lei de extradição. Apresentadas em fevereiro, as alterações permitiriam ao Governo e aos tribunais da região administrativa especial chinesa a extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental.
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