CARTAS DE MÃE E FILHA EM TEMPOS DE QUARENTENA: Dia 69: é urgente falarmos mais sobre saúde mental
Muitas mães têm-me contado como estão a assistir ao surgimento de sintomas de ansiedade e de transtorno obsessivo-compulsivo nos seus filhos. E é preciso ter em conta que muitas mais serão as que não partilham estes assuntos – principalmente quando envolvem crianças. Primeiro, porque os pais querem salvaguardar a privacidade dos filhos e, depois, porquePorque, em pleno século XXI, a doença mental continua a ser um gigante tabu.
Chega. Chega de falar de ansiedades com aspas. Ou de dizer que “todos temos um bocadinho de obsessivo-compulsivo porque gostamos da sala arrumada”. Não temos. Chega de se desvalorizar o sofrimento das crianças e dos adultos. Chega de se fazer piadas sobre como se é preciso ser louco para ir ao psicólogo. Ou um “fraco” porque se precisa de um antidepressivo.
Chega de se exigir nas escolas que todas as crianças cumpram as mesmas expectativas, ao mesmo tempo, apesar das diferentes capacidades ou pior esquecê-las ou tratá-las como incapazes se, por acaso, não conseguem acompanhar o ritmo que alguém ditou que era o “normal”.Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público.
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