Muitas competências passaram para as ULS, mas sem o reforço de pessoal necessário. Complexa tem sido também a contratação de médicos, que está atrasada. Grupo de trabalho vai avaliar reversão.
Um balanço positivo, mas com várias problemas ainda por resolver.
Contactado, o gabinete de imprensa da ULS de São José sublinha que os principais desafios se “prendem justamente com a integração de profissionais de várias carreiras e com a criação de novos circuitos e fluxogramas de funcionamento, abrangendo os cuidados de saúde primários e as estruturas hospitalares”.
elementares ao funcionamento destas unidades. Tudo porque, com a reforma das ULS, estas estruturas ficaram, a partir de 1 de janeiro, com a responsabilidade de proceder à abertura dos concursos públicos para a aquisição dos materiais consumíveis usados pelos centros de saúde — concursos que eram lançados nos últimos meses de cada ano pelas Administrações Regionais de Saúde , de modo a abastecer as unidades para o ano seguinte.
Outra dificuldade que tem marcado os primeiros seis meses das ULS é a falta dos chamados Planos de Desenvolvimento Operacional, documentos em que as unidades explanam os investimentos e contratações de recursos humanos que precisam de fazer e que, a meio do ano, ainda aguardam a aprovação da Direção Executiva do SNS e do Ministério da Saúde.
A presidente da ULS de São João sublinha a falta de financiamento para dar resposta aos utentes que vêm de outros hospitais. “Os doentes seguidos nos cuidados hospitalares da ULS São João são maioritariamente fora da área geográfica. Exemplo paradigmático é a Neurocirurgia, em que este número atinge os 90%.
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