A Ordem dos Médicos pediu o “afastamento” do médico no âmbito do grupo de trabalho que fez a orientação sobre os cuidados de saúde em blocos de partos.
"A minha posição foi e é a de apenas encontrar pontos comuns e consensos entre as pessoas. A motivação da Ordem dos Médicos para vir agora colocar tudo em causa só a Ordem dos Médicos pode esclarecer.
Mas o que está em causa com esta orientação? Antes de mais importa referir que não é uma norma, ou seja, não é vinculativa, não tem de obrigatoriamente ser adoptada por todos os hospitais onde se realizam partos. E o que refere ela? Diz por exemplo que os partos de baixo risco podem ser assistidos por equipas de enfermeiros especializados e que esses mesmos enfermeiros podem proceder ao processo de internamento das grávidas.
"Enfermeiros a vigiar partos de baixo risco é uma prática que está generalizada em praticamente todos os hospitais do país e que eu saiba tanto no Garcia de Orta como no Hospital Beatriz Ângelo os enfermeiros já fazem os internamentos", diz Diogo Ayres de Campos. Mas em que consiste fazer o internamento? "Quando uma grávida entra em trabalho de parto no hospital é avaliada por um enfermeiro especialista. Ele pode dar indicação de internamento, mas depois é o médico que preenche os papéis do internamento, faz a parte administrativa, ou seja, isto é um pró-forma, porque o internamento pode ser revertido a qualquer momento.
Daí que Diogo Ayres de Campos assuma alguma perplexidade com a posição tomada pela OM: "Não faz muito sentido que isto esteja a acontecer agora, deve haver algum interesse para que se queira voltar a um problema que estava em vias de resolução."
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