O diretor-executivo do SNS, António Gandra D'Almeida, defendeu a cobrança de cuidados de saúde prestados a estrangeiros não-residentes em caso de acesso inadequado. Falando numa audição parlamentar sobre o acesso de estrangeiros não-residentes ao SNS, Gandra D'Almeida reconheceu a existência de um problema complexo em relação ao acesso ao sistema de saúde por parte de pessoas sem residência em Portugal.
O diretor-executivo do SNS defendeu esta quarta-feira a cobrança de cuidados de saúde prestados em caso de “acesso inadequado”. António Gandra D´Almeida falava numa audição parlamentar sobre o acesso de estrangeiros não-residentes ao Serviço Nacional de Saúde .
António Gandra D´Almeida foi ouvido na Comissão de Saúde, a pedido do Chega, sobre o “turismo de saúde em Portugal”. No entanto, a cobrança está fora da competência da Direção-Executiva do SNS . “Na parte da cobrança entre países, a plataforma existe, está a cargo da ACSS e, por isso, a Direção Executiva não interfere”, sustentou.
O deputado questionou o diretor-executivo sobre as medidas que pretende tomar para resolver este tipo de problema e dados mais detalhados sobre a situação. Sobre os números, António Gandra d´Almeida afirmou que ocorreram “alguns fenómenos” em Portugal como a Jornada Mundial da Juventude, que trouxe um milhão de pessoas em 2023, que também foram ao hospital.
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