Após quase uma semana de negociações intensas, a cimeira UE-CELAC começou sem consenso sobre a declaração final entre os dois blocos, divergências que se mantêm no último dia do encontro, principalmente sobre a menção à Rússia no que se refere à guerra da Ucrânia.
Aquela que é a primeira cimeira UE-CELAC em oito anos e que junta em Bruxelas quase 60 líderes de ambos os blocos regionais está, então, a ser marcada pelos diferentes pontos de vista sobre a guerra da Ucrânia, expressos nas divisões sobre esta declaração final pois, segundo uma fonte diplomática europeia,"não há grandes evoluções" nas negociações.
No decorrer do dia,"não está excluído um novo Coreper", isto é, uma nova reunião dos embaixadores dos Estados-membros junto da UE, com vista a uma declaração final desta cimeira, adiantou a fonte europeia. que dificulta ainda mais" a luta contra as alterações climáticas e considerou que a invasão da Ucrânia está a esvaziar recursos que poderiam ser destinados a programas socioeconómicos.
Inicialmente, a referência ao acordo da UE com o Mercado Comum do Sul também gerou controvérsia, mas agora apenas é indicado que os líderes tomam"nota do trabalho em curso", uma solução agrada a ambos os blocos regionais após uma semana de negociações ao nível dos embaixadores.
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