A febre catarral ovina, conhecida como doença da língua azul, está a `ganhar terreno` no Alentejo e a dizimar rebanhos, já com milhares de animais mortos, provocando prejuízos aos criadores, que se queixam de falta de apoios.
A febre catarral ovina, conhecida como doença da língua azul, está a `ganhar terreno` no Alentejo e a dizimar rebanhos, já com milhares de animais mortos, provocando prejuízos aos criadores, que se queixam de falta de apoios.
"O nosso pico normalmente é depois de agosto, quando recolhemos cerca de 400 num dia, que é o que tem acontecido em anos anteriores, mas hoje tivemos mais de 2.000 animais para recolher", exemplifica à Lusa o presidente da ACOS, Rui Garrido. Sem dispor de dados oficiais, Diogo Vasconcelos diz que será "difícil de apurar" a dimensão do problema, pois há "agricultores que não declaram e os serviços não têm capacidade para analisar", mas arrisca que "80% a 90% das explorações foram afetadas".
"As ovelhas , mesmo parindo, parem borregos prematuros, que não conseguem mamar e não estão desenvolvidos", pelo que "grande parte deles acaba, infelizmente, por morrer", salienta. Mas, mesmo "aqui ao lado", em Espanha, os produtores de ovinos "já têm a vacina paga pelo Estado e em quantidade", compara.
Há casas agrícolas que já registaram "uma quantidade enorme de baixas" nos últimos dias, relata à Lusa o presidente do conselho de administração da Natur-al-Carnes, Manuel Goes.
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