É já esta segunda-feira a tomada de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.
Donald J. Trump torna-se esta segunda-feira o 47.º presidente dos Estados Unidos. A cerimónia de inauguração ditou um reforço das medidas de segurança nas imediações do Capitólio, para onde foram mobilizados mais de oito mil efetivos da Guarda Nacional. Acompanhamos aqui, ao minuto, os acontecimentos do dia em Washington.
Entre os convidados estão também o presidente da China, Xi Jinping, que se faz representar por altos responsáveis do seu executivo, e os presidentes de El Salvador, Nayib Bukele, e do Equador, Daniel Noboa, além dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, e do Japão, Takeshi Iwaya.
Os líderes da extrema-direita francesa, Marine Le Pen e Jordan Bardella, não receberam convites, ao contrário do político anti-imigração Éric Zemmour. Do Reino Unido, seguiu o líder do partido Reform UK, Nigel Farage. Em Washington, há um grande reforço de segurança junto ao Capitólio, onde vai decorrer a cerimónia. Foram mobilizado mais de oito mil militares da Guarda Nacional.O novo presidente dos Estados Unidos regressa esta segunda-feira à Casa Branca após quatro anos de interregno.
Todo o seu programa, mesmo os aspetos que nos poderiam parecer mais chocantes, já foram divulgados durante a campanha eleitoral”, frisa o investigador. Filipe Pathé Duarte diz mesmo que há “uma queda do valor de verdade” que tem impacto “na relação de confiança das sociedades”. , argumenta. O jornalista luso-alemão adverte mesmo para os perigos que tal representa para a democracia norte-americana, lembrando a forma como Adolf Hitler ascendeu ao poder na Alemanha, há um século, desencadeando do fim da república de Weimar.
Mas há também a visão contrária, de que Trump “começou por ser investigado e que, na verdade, embora houvesse uma série de provas para o condenar, houve uma espécie de supressão de todo o processo judicial e ele acabou absolvido de forma misteriosa”. José Gomes André assinala, neste contexto, os quadros de imunidade diplomática ou dos deputados que existem “na maior parte dos sistemas democráticos”.
Não é com Trump que é inventada esta ideia dos processos judiciais complexos, ele simplesmente testou o sistema de uma maneira inédita pela quantidade de situações em que esteve envolvidoNo plano internacional, destacam-se os conflitos mais prementes a nível internacional nos últimos anos. A situação na Ucrânia tem merecido grande destaque nas intervenções de Donald Trump ao longo dos últimos meses.
E isto vai diretamente em direção ao sentido daquilo que é a posição norte americana, esta ideia um bocadinho transacional da política que Donald Trump tem, no sentido de ver vantagens também do ponto de vista comercial para aquilo que são as suas posições políticas”A diminuição de apoios à Ucrânia por parte dos EUA poderá ter reflexos imediatos no terreno.
“Trump pretende apaziguar o Médio Oriente, por muito que isto nos possa parecer chocante face à sua figura. E pode até ser um apaziguar diferente daquilo que poderiam ser os interesses de um reconhecimento, por exemplo, da autodeterminação da Palestina”, adianta. O objetivo principal é que Gaza não leve a um envolvimento direto dos EUA na região.
“Julgo que há uma visão pragmática de Trump que vê o mundo dividido em esferas de influência, recupera a ideia de esferas de influência. Importa também lembrar que o Panamá “tem vindo a ser útil” para a aplicação de sanções norte-americanas a empresas russas ou iranianas. No fundo, “Quem está no topo e no controlo destes mesmos minerais críticos e das terras raras é a China. Controlar o Ártico, põe a China, de facto, numa pole position intocável. O s Estados Unidos não querem permitir que este tipo de situação aconteça”, assinala. Por outro lado, há também a questão política que representa “uma potencial ameaça”.
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, anunciou este domingo que tenciona emitir uma ordem executiva quando tomar posse, na segunda-feira, para suspender a lei que proíbe o uso do TikTok nos EUA.Trump encorajou mesmo os fornecedores de Internet e as lojas de aplicações a restabelecerem imediatamente o acesso ao TikTok, prometendo que o seu decreto os protegeria retroativamente de quaisquer sanções.
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