Talvez a vida continuasse, mas nunca nos mesmos moldes, dizem os astrónomos. Um mundo sem Lua também seria outro. Escuro, sem eclipses nem marés.
Ainda bem que existe Lua e que lá fomos há 50 anos", diz João Paulo Vieira, ex-professor e diretor do Centro Ciência Viva de Braga, que tem dedicado boa parte da vida a estudar e a divulgar a astronomia.
Todos os dias, astrónomos de todo o mundo tiram proveito daqueles passos de Neil Armstrong e Buzz Aldrin na superfície da Lua, graças ao refletor que os astronautas ali deixaram - que torna possível calcular a distância da Terra à Lua e, com isso, conhecer mais dos movimentos deste satélite que será o que sobrou da colisão de um planeta com a antiga Terra. Uma das conclusões é que a Lua se afasta da Terra três centímetros por ano.
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