Tribunal eleitoral do Brasil já formou maioria pela condenação, com voto da juíza Carmen Lúcia. Ex-presidente, que deve recorrer, vai falhar as duas próximas presidenciais
Na terça-feira o relator, ministro Benedito Gonçalves, concluiu que Bolsonaro deve ser condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação na ação em causa, a propósito de uma reunião com embaixadores promovida em julho de 2022 com o objetivo de atacar, sem provas, o sistema de voto eletrónico usado no Brasil.
Braga Netto, candidato a vice-presidente de Bolsonaro de 2022, também estava em julgamento mas foi absolvido, com quatro votos a zero, logo na quinta-feira. Por isso, o caminho da sucessão já começou a ser trilhado pelo PL, cujos spots publicitários das últimas semanas nas televisões brasileiras tornaram Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama e atual presidente do PL Mulher, uma protagonista.
Já no palco político, os governadores Tarcísio Freitas e Romeu Zema, do Republicanos e do Novo, partidos na órbita do PL, também são naturais"candidatos a candidatos". O primeiro conquistou o governo de São Paulo, o mais populoso e rico do país, batendo Fernando Haddad, hoje ministro das Finanças de Lula, e, com perfil técnico e realizador, é visto como principal expoente da face mais palatável do bolsonarismo.
Enfrenta ainda denúncia do PT de uso de um"ecossistema de desinformação" formado por perfis bolsonaristas a partir da estratégia digital do vereador Carlos Bolsonaro, além de três ações sobre uso eleitoral do desfile de 7 de setembro, no ano passado, durante as comemorações do bicentenário da Independência, na presença de Marcelo Rebelo de Sousa.
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