“É preciso olhar para o interior de forma diferente e não basta atirar dinheiro para resolver os problemas”

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“É preciso olhar para o interior de forma diferente e não basta atirar dinheiro para resolver os problemas”
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Projetos Expresso. O País só pode ser sustentável se existir um desenvolvimento harmonioso em todas as regiões mas, no caso do interior, é preciso mais do que financiamento para torná-lo atrativo para famílias e empresas. Cobertura digital do país e uma política proativa de igualdade de oportunidades e condições são critérios essenciais para o êxito. Conheça as conclusões do debate, inserido no ciclo “Parar Para Pensar, que hoje discutiu que “Novo País” está a nascer, em direto através do Facebook do Expresso

O ponto de partida para a conversa desta tarde – “Que novo país está a nascer?” - abriu portas a um conjunto de reflexões sobre coesão social e territorial, valorização do interior, desafios demográficos e globalização. Foi mais uma conferência inserida no ciclo “Parar Para Pensar”, uma iniciativa que une o Expresso à DECO Proteste, que juntou no já habitual formato digital representantes de vários sectores.

Filipe Santos, reitor da Católica Lisbon School of Business and Economics, Pedro Mata, vice-presidente do Banco Credibom, e Felipe Ruiz, administrador do Lidl, juntaram-se a Marta Atalaya, jornalista da SIC Notícias, para uma hora de debate. A opinião dos convidados é unânime quando confrontados com a necessidade de criar um País mais equilibrado e homogéneo, nomeadamente no que diz respeito à densidade demográfica.

O desenvolvimento estratégico deve ser pensado pelos atores locais que conhecem os territórios, nomeadamente, autarquias, empresas, institutos politécnicos, entre outros. “Temos que criar ecossistemas inovadores e que perdurem ao longo do tempo”, acrescenta Isabel Ferreira. “A localização das pessoas ou das famílias deixa de ser relevante com o digital”, acredita Pedro Mata que aponta a experiência da pandemia como a aceleração desta realidade. Desta forma, acrescenta, “o interior ganha uma grande importância”. Mas, Jorge Coelho acrescenta outro elemento fundamental: “tem que haver condições fiscais benéficas senão o investimento no interior nunca vai acontecer”.

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