O antigo Presidente da República considera que o 25 de Novembro de 1975 foi 'indispensável, para que as promessas de honra dos militares à população' fossem cumpridas.
O antigo Presidente da República Ramalho Eanes, comandante operacional do 25 de Novembro de 1975, recusa a estigmatização da data, que defende ser uma continuação do 25 de Abril, “dia fundador” da democracia.
e o início de uma cooperação democrática em que todos participam, em que todas as ideologias se justificam”. Segundo Eanes, o desfecho do 25 de Novembro deveu-se aos “militares que se tinham mantido fiéis à promessa de honra que tinham feito à população, que era devolver-lhes a liberdade, mas a liberdade sem condicionamentos” e que “resolveram, perante uma insurreição armada responder — bom, e a uma insurreição armada, naturalmente, só se responde com armas”.
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