O Panteão Nacional, um espaço de homenagem às figuras civis portuguesas, recebe a escritora Eça de Queiroz como sua 20ª personalidade homenageada. A história do monumento é marcada por decisões conturbadas e rumores de ligação à maçonaria, refletindo a construção da memória nacional e a homenagem a figuras incontornáveis.
É um espaço de homenagem às figuras civis que marcaram a história portuguesa. Desde a literatura ao futebol, são 19 as personalidades que são honradas em Santa Engrácia (Eça de Queiroz será a vigésima). Com algumas decisões conturbadas e rumores de ligação à maçonaria, o Panteão Nacional é uma “representação de memórias e de identidades”, vale a pena recordar este monumento, que é construção da memória nacional e uma homenagem a incontornáveis figuras portuguesas.
Desde a política à literatura, passando pelos descobrimentos e pelo fado, várias são as figuras homenageadas. Já foi um monumento “de homens” e uma ode aos descobrimentos, agora vai escrever-se um novo capítulo na sua história. Quando Eça de Queiroz faleceu, em 1900, as obras da Igreja de Santa Engrácia estavam longe de estar terminadas, apenas o seriam em 1966. Ainda assim, a origem deste monumento remonta a 1836, quando o então ministro Passos Manuel decreta a edificação de um Panteão Nacional, sem definir um local. , afirma Frederico Pereira Martins, historiador, investigador e autor da tese de mestrado “O Panteão Nacional - a Ideia dos Heróis e do Panteão em Portugal”: a obra foi demorada, houve indecisões no modelo a seguir e envoolveu algumas polémicas, entre as quais uma recente, a propósito doO escritor Almeida Garrett e ministro Passos Manuel foram os grandes promotores do monumento, embora discordassem quanto ao modelo a ser seguido: o inglês ou o francês. Quando, em 1836, decreta a construção de um Panteão Nacional, o Ministro do Reino, Passos Manuel, é acusado pela fação cartista da monarquia liberal de D. Pedro IV de ter redigido um documento jacobino, “numa clara alusão àquilo que são as influências francesas do Panteão”
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