O economista Luís Cabral defende um novo modelo de financiamento da Segurança Social assente numa combinação de IVA, imposto sobre heranças e sobre propriedades e a tributação sobre empresas.
O economista Luís Cabral defendeu este sábado que o financiamento da Segurança Social não tem necessariamente de ser feito pelo trabalho, propondo como alternativas uma combinação de IVA, imposto sobre heranças e sobre propriedades e a tributação sobre empresas.
“A reforma, por exemplo, ou a segurança das pessoas, a rede de solidariedade social, não pode e não deve estar dependente de uma relação laboral estável. Até porque, neste século, será cada vez mais o caso em que o emprego é uma relação menos estável do que foi durante o século XX”, aponta. Luís Cabral, que esteve em Portugal para apresentar a sessão “Por que motivo não cresce a economia portuguesa?”, no âmbito da primeira edição de 2024 do Observatório de Economia & Finanças da AESE Business School, admite à Lusa que estas medidas obrigariam a fontes alternativas de financiamento para a Segurança Social.“Temos de ir buscar o dinheiro a algum sítio, não é? Diria a outras partes da economia.
“Quais são os motivos por que nós tributamos tanto o trabalho? São dois. Primeiro, é fácil. A retenção na fonte é uma das invenções mais geniais do século XX. Por aquilo que faz, simplifica imenso. Não precisamos de ter fiscais a cobrar. De facto, é muito atrativo. E, em segundo lugar, o trabalho não foge”, argumenta.
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