A economista e investigadora Susana Peralta admitiu que a evolução da pobreza traga um agravamento das privações materiais e sociais, consequência da crise inflacionista.
a medida de privação, disse Susana Peralta,"mede mais diretamente o consumo das pessoas"
, como por exemplo, se conseguem fazer face a uma despesa inesperada, conseguem comprar roupa nova, fazer férias, manter a casa aquecida ou ter semanalmente refeições com proteína. Na opinião da investigadora, neste tipo de medidas a crise inflacionista vai obviamente fazer sentir-se. "Aquilo que eu antecipo para os dados dos anos de 2022 vai ser um agravamento deste tipo de privações, porque é aí que nós conseguimos medir as atividades de consumo", admitiu, referindo-se aos dados que o Instituto Nacional de Estatística venha a divulgar para 2022 sobre as condições de vida dos portugueses, tendo em conta que o relatório"Portugal, Balanço Social 2022" diz respeito aos anos 2020 e 2021.
Já no que diz respeito à medida de rendimento, Susana Peralta referiu"não ser evidente" que impacto pode vir a ter uma crise inflacionista como aquela que o país está a viver, uma vez que o mercado de trabalho"tem aguentado razoavelmente" e"o desemprego é um dos grandes determinantes da pobreza".
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