O então ministro das Finanças, que entrou para a pasta em dezembro de 1993, não geriu as crises cambiais anteriores do escudo mas enfrentou o ‘efeito tequila’ vindo do México e a dificuldade política de desligar Portugal de Espanha. O que, no entanto, ...
“Foi um momento crítico em 1995 e foi bem superado”, diz Eduardo Catroga, o economista que entrou para a pasta das Finanças em dezembro de 1993 numa remodelação do último Governo chefiado por Cavaco Silva. Manter-se-ia nas Finanças até ao final do Executivo, em outubro de 1995, e esteve ao leme da gestão desta última crise cambial do escudo.
As ondas de contágio da crise mexicana seriam batizadas de ‘efeito tequila’ e foi este impacto que se fez sentir na Europa em 1995. O efeito foi “assimétrico” no sistema europeu, sublinha o antigo ministro das Finanças, e afetou mais severamente a peseta espanhola. “Espanha decidiu unilateralmente desvalorizar a peseta em 7% e o Governo teria de tomar uma decisão.
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