As eleições são assunto sério para os malteses. A ilha mediterrânica é o terceiro país com menos abstenção e este ano espera aumentar a taxa de participação. Há 8500 novos eleitores, depois de o direito de voto ter sido alargado aos maiores de 16 anos. A campanha tem sido dominada por três temas: corrupção, crise de migrantes e a investigação ao homicídio da jornalista Daphne Galizia
Deixar por escrito a vontade em caso de morte, ser responsabilizado e condenado por um crime, abrir e gerir dinheiros e contas bancárias, negociar e ter uma empresa ou trabalhar e pagar impostos. Parte de tudo isto só se faz quando se atinge a maioridade, quando se é adulto. Em Malta, não. No mais pequeno Estado-membro da União Europeia qualquer pessoa com 16 anos pode fazê-lo.
A minha impressão é que a participação vai ser superior, sobretudo nesta faixa etária. No entanto não acredito que tenha grande influência no resultado final”, diz Grech. ”, o Partido Trabalhista deve subir pouco, mas o suficiente para conquistar um lugar ao Nacionalista no Parlamento Europeu.Os trabalhistas que lideram o Governo maltês são os mesmos que nos primeiros anos do século fizeram campanha contra a adesão à UE, que se concretizou em 2004. À época era o Partido Nacionalista que liderava o Executivo. Entre os pouco mais de 400 mil malteses , apenas 54% queriam fazer parte da Europa unida.
Malta é ainda um dos países “que diminuíram significativamente” a pontuação no Índice de Perceção da Corrupção, que mede a transparência em 180 Estados. A ilha ocupa o 51º lugar.
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