Na terça-feira, a Assembleia da República voltará a discutir alterações ao código dos contratos públicos por proposta do Governo
No último ano e meio, as empresas portuguesas asseguraram pouco mais de 30% das obras públicas lançadas ,esta segunda-feira. Dos 1.431 milhões de euros adjudicados, só 444,8 milhões foram assegurados por empresas portuguesas.
Esta tendência começou na época da troika, mas tem vindo a acentuar-se nos últimos anos. Tanto que, na terça-feira, a Assembleia da República voltará a discutir alterações ao código dos contratos públicos por proposta do Governo. Segundo o jornal, o objetivo é eliminar os preços anormalmente baixos que surgem em algumas propostas, assim como evitar que outros concursos fiquem desertos, porque os preços de referência com que são lançados estão desajustados da realidade.
Desde o início de 2019, as empresas estrangeiras já ganharam contratos de mil milhões de euros em Portugal, em concursos de obras. A maioria foi conquistada pela “armada espanhola”, aponta o “Público”, constituída pelas cinco maiores empresas com a actuação em Portugal: FCC, Ferrovial, Dragados, Sacyr e Acciona.
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