O brasileiro Julián Fuks recupera a tradição do romance político, num texto que cruza experiências pessoais com várias dimensões da ideia de “ocupação”
Luís Barra
Numa entrevista a este jornal em outubro de 2017, a propósito da edição portuguesa de “A Resistência”, o romance que o impôs definitivamente no panorama da literatura lusófona contemporânea , Julián Fuks terminava a falar do projeto que viria depois. “Quero virar-me para aquilo a que tenho dado atenção quotidianamente mas que ainda não converti em literatura. A vivência atual do Brasil.
Em “Procura do Romance”, de 2011, Fuks apresentou-nos pela primeira vez o seu alter ego, Sebastián, um homem que regressa a Buenos Aires, a cidade onde passou parte da infância, com a missão de transformar a sua experiência do mundo em literatura. O livro conta uma “história que se recusa a ser história”; ou seja, é um exercício duro, quase teórico, em que a arte narrativa se confronta com os seus limites , talvez mesmo com a sua impossibilidade.
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