Líder turco foi felicitado por líderes como o russo Putin, o americano Biden ou pela China após derrotar o rival Kemal Kilicdaroglu na segunda volta das presidenciais.
Aos 69 anos e com novo mandato que só termina em 2028, Erdogan conseguiu durante a campanha desviar o foco da crise económica e do aumento do custo de vida, aprovando aumentos nas pensões e salários, oferecendo descontos nas contas da energia enquanto centrava o debate nas questões da segurança e família.
Mas num ano em que a Turquia vai celebrar o centenário da proclamação da república por Mustafa Kemal Atatürk, a 29 de outubro de 1923, Erdogan teve de reconhecer a inflação como a prioridade imediata."Resolver os problemas causados pelo aumento dos preços e pela inflação é o mais urgente", admitiu ontem diante dos apoiantes reunidos frente ao palácio presidencial em Ancara.
E enquanto vai participando em todas as missões da NATO e até envia armas para a Ucrânia, a Turquia de Erdogan aproveitou a proximidade com ambos os lados para mediar um acordo que desbloqueou a exportação de cereais bloqueados nos portos ucranianos e essenciais para alimentar zonas do mundo que dependem deles.
Aprovada a entrada da Finlândia na NATO, Erdogan tem ainda de decidir se levanta o bloqueio que impôs à adesão da Suécia. Outra preocupação, esta sobretudo da UE, é a questão das migrações, com a Turquia a receber milhares de milhões de euros de Bruxelas para apoiar os quase quatro milhões de refugiados sírios que fugiram à guerra, travando a sua vinda para a Europa.
Muitas vezes descrita no Ocidente como a ponte entre a Europa e a Ásia, a Turquia sempre foi um ponto estratégico importante e a guerra na Ucrânia só veio reforçar a posição do país na comunidade global. Com Erdogan ao leme nos próximos cinco anos, os peritos não esperam grandes surpresas, mas o Ocidente vai sem dúvida ficar atento ao que se passa em Ancara.
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