A antiga governante portuguesa, Maria Luís Albuquerque, enfrentará um escrutínio rigoroso no Parlamento Europeu devido a preocupações com conflitos de interesse e portas giratórias.
Cerca de um mês do arranque do processo de audições no Parlamento Europeu aos candidatos a integrar o colégio de comissários espera-se que o escrutínio ao currículo e passado de Maria Luís Albuquerque no Parlamento Europeu seja tudo menos fácil — especialmente perante um Parlamento mais fragmentado do que na legislatura anterior, com uma maior representação política da direita radical.
A ONG Transparency International detetado conflitos de interesses em cinco comissários indigitados — um deles, o de Maria Luís Albuquerque. O currículo da portuguesa conta com “um historial preocupante de portas giratórias” e “conflito de interesses”. No artigo, a ONG recorda a passagem direta da antiga governante, em 2016, para Global Arrow, uma empresa de gestão de ativos responsável por gerir 300 milhões de euros em dívidas incobráveis do Banif. A própria presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi confrontada com a questão “Maria Luís Albuquerque vai ser excelente no portefólio. Tem um vasta experiência como ministra das Finanças e também no setor privado. Sabe as dificuldades tanto do campo político e como o do investimento privado. É uma pasta difícil, mas é a pessoa indicada ”, respondeu Ursula von der Leyen. Mas não é só o currículo que deverá dificultar a audiência da ex-governante
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