Professor de Ética defende maior clarificação da lei e considera que período de arrependimento para a gestante, após o nascimento, não será um problema numa futura lei de gestação de substituição
Miguel Oliveira e Silva, professor de Ética na Faculdade de Medicina de Lisboa, defende uma maior clarificação na lei da gestação de substituição, vulgarmente conhecida por 'barrigas de aluguer'.
O médico obstetra alertou ainda que"mais tarde ou mais cedo" vai surgir o acesso dos homens gay às barrigas de aluguer - como já acontece nos EUA - e era bom que o assunto fosse alvo de discussão pública."Há deputados, comoe Alexandre Quintanilha, que já o defenderam publicamente. Era bom que suscitasse um amplo debate com os cidadãos. E que envolvesse as sociedades científicas.
Para o médico, o período de arrependimento, obigatório devido ao chumbo do Tribunal Constitucional da lei anterior, e que é semelhante ao que já existe na lei inglesa não será um problema.Em abril do ano passado, o Tribunal Constitucional chumbou a lei da gestação de substituição, numa altura em que já estavam aprovados dois casos.
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