A frente de esquerda está a ser tentada, por iniciativa do Bloco de Esquerda, mas por agora tudo o que há é disponibilidade para conversar e muito cálculo político.
Uma esquerda que dê um “sinal” de união e de capacidade de reação rápida, que ponha os seus novos líderes a conversar e que se entenda em questões “pontuais”, mas relevantes.
No Bloco de Esquerda também se tenta colocar água na fervura e desvalorizar o episódio de provável desacerto: o Observador ouve, nos corredores do Bloco, que o Orçamento retificativo que a Aliança Democrática apresentar será a verdadeira prova de fogo, uma vez que o Chega terá de o votar — e isso terádo que a moção de rejeição que o próprio PCP classificou como “um sinal político” que sabe que pode morrer à...
De resto, nas “notas” que publicou sobre o resultado das eleições no Esquerda.net , o dirigente e fundadorsublinhou logo que a ideia de uma possível união à esquerda foi benéfica para os bloquistas durante a campanha.
No PS o legado de Costa é acarinhado, mas também há nos órgãos dirigentes quem defenda que os primeiros meses de Pedro Nuno já serviram como defesa suficiente do costismo, estendendo pontes internas e garantindo equilíbrios e permitindo que o novo líder não fosse pintado como um. “Conseguiu criar uma situação em que pode agora começar o ciclo dele”, sentencia um dirigente.
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