Liberal, pequena, com uma economia em crescimento e redes de wifi a emanar “das árvores”, a Estónia foi apanhada de surpresa com a recente chegada da extrema-direita ao parlamento. As europeias podem consolidar o forte sentimento “pró-Ocidente” ou eleger o primeiro eurodeputado de um partido que quer regressar à “pureza indígena dos estónios”
Mais cedo ou mais tarde a extrema-direita abriria os seus trilhos: primeiro nas pequenas vilas longe da bolha tecnológica de Tallinn e depois até ao parlamento.
A simplificação dos problemas sociais e a rápida eleição de bodes expiatórios entre os burocratas europeus que autorizaram a entrada de migrantes muçulmanos fronteiras da UE adentro levou o EKRE aos 17,8% do voto nas legislativas - 19 lugares num parlamento de 101. A direita do EKRE não tenta moderar o discurso, não tenta inventar eufemismos para as suas posições extremistas.
Russos, ucranianos ou cidadãos de países maioritariamente muçulmanos, chegados aos litorais sobrelotados da Itália ou da Grécia, merecem quase a mesma consideração. “A ideia é regressar à Estónia indígena”, disse o líder do EKRE, Mart Helme, cabeça de lista às europeias. O seu filho, Martin, número dois, acrescentou que a luta é “pelo progressivo restabelecimento de um país de brancos”.
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