Este país não é para novos
O poder político pode criar instrumentos para corrigir a indignidade dos salários. Apenas por inércia não o faz.
Infelizmente, a maior parte dos jovens desconhece as regras básicas do Código do Trabalho e frequentemente pactua com ilegalidades por desconhecimento ou fragilidade dada a inerente precariedade e é vitima de abusos que não são dignos de um Estado que se diz de Direito. Sugiro que a Autoridade para as Condições de Trabalho siga o exemplo do Banco de Portugal e seja obrigatória a publicação das entidades ou pessoas autuadas em jornais nacionais para além do aumento exponencial do valor das coimas. De igual forma, não se percebe a razão da ACT não ser uma força de natureza policial civil como é o SEF ou a ASAE.
Politicamente, da esquerda à direita, todos reconhecem que uma questão estrutural do desenvolvimento nacional se prende com o declínio demográfico ou seja precisamos de pessoas. De pessoas que trabalhem e criem riqueza. O país investe na formação de licenciados e mestres que depois não vêem reconhecido o seu esforço pessoal e académico.
Existem poucas vozes contra a indignidade dos salários e em particular do salário mínimo nacional. Uma das que registei foi a do Doutor Gonçalo Quadros, CEO da Critical Software e prémio Universidade de Coimbra, em 2019, que afirmou: “Não precisamos de empresas que baseiam o seu modelo de negócios no salário mínimo. O valor do salário mínimo em Portugal é uma indignidade.
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