O crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho não produz efeitos negativos sobre a fecundidade, mas as condições inferiores às dos homens sim, indica estudo divulgado esta sexta-feira
Muitas horas de trabalho, salários baixos, precariedade e desigualdade de género: estes são alguns dos ingredientes para uma fecundidade baixa nos países desenvolvidos, mas particularmente em Portugal, revela o estudo “Como o mercado de trabalho e a igualdade de género influenciam a fecundidade em Portugal”, integrado no projeto “Demografia e Políticas Públicas”, do PlanAPP - Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da...
Até porque em Portugal quer pais quer mães “trabalham a tempo completo, fora de casa, em estruturas de arranjo de trabalho pago ainda rígidas e convencionais”. Mesmo que homens e mulheres considerem que o modelo de trabalho a tempo parcial é o ideal para as mães, não é isso que se verifica. Mas as mulheres ganham menos, para o mesmo trabalho.
Graças à subida do salário mínimo, o salário médio de ambos os sexos aproximou-se, mas as diferenças salariais continuam a ser significativas. O estudo refere que “50% das mulheres a trabalhar a tempo e remuneração completos auferiam, em 2019, até 664 euros de remuneração base, enquanto 50% dos homens auferiam até 750 euros”.
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