Regiões do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral são as que mais sentem a falta de dentistas, revela estudo. 'É urgente parar e pensar numa estratégia nacional', defende bastonário.
O número de dentistas com inscrição suspensa há mais de cinco anos, período após o qual se considera que não voltarão a exercer em Portugal, aumentou 7,6% em 2023, atingindo o valor mais elevado de sempre, revela um estudo.
“A situação continua a agravar-se porque continuamos de certa forma a despejar no mercado de trabalho, que já está saturado, jovens médicos dentistas que acabam por ter as perspetivas profissionais muito reduzidas e de ser difícil manterem uma situação profissional estável e realizar as suas vidas do ponto de vista familiar”, do seu bem-estar e da sua sustentabilidade económica, disse Miguel Pavão à Lusa.
Pelo segundo ano consecutivo, a taxa de crescimento é de dois dígitos , um facto que não ocorria desde 2019 quando o crescimento foi de 12,2%. No final de 2023, o valor voltou a agravar-se: passou de um médico dentista por 814 pessoas residentes em 2022, para um dentista para 796 pessoas no ano passado.
Analisando estes dados, Miguel Pavão disse ser “indiscutível que Portugal tem uma disfuncionalidade do ponto de vista territorial, uma disfuncionalidade demográfica e também de oportunidades”, sendo a medicina dentária “um exemplo muito clarividente” desta desigualdade.Isto demonstra que há oportunidades pelo país fora, mas naquilo que é a escolha de um jovem entre exercer no interior do país ou emigrar, a opção tem sido emigrar”, afirmou.
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