Francisco Rodrigues dos Santos, recém-eleito presidente do partido, reitera que o CDS vai votar contra a despenalização da eutanásia, mas que “apoiará um referendo”
O CDS-PP vai promover um colóquio sobre a despenalização da morte medicamente assistida na quarta-feira à noite, em Oeiras, um dia antes de a Assembleia da República debater cinco projetos de lei sobre o tema. O encontro decorre no auditório municipal Eunice Muñoz, em Oeiras, e tem início marcado para as 21h.
O recém-eleito presidente do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, e a ex-deputada Isabel Galriça Neto, que é também médica especialista em cuidados paliativos, são alguns dos nomes que subirão ao palco para discursar, bem como António Lobo Xavier, ex-dirigente do CDS e conselheiro de Estado.
Esta terça-feira, o presidente do CDS reiterou que os deputados centristas vão votar contra a despenalização, mas ressalvou que o partido “apoiará o referendo”. “É necessário ouvir o país e que haja um debate que não seja apressado, seja amadurecido e verdadeiramente esclarecedor sobre esta matéria, coisa que não está a haver”, assinalou.
Na ótica de Rodrigues dos Santos, “é uma irresponsabilidade e uma insensibilidade social oferecer-se a morte a pedido de um doente quando ele não sabe, nem conhece, nem tem ao seu dispor todos os cuidados médicos necessários para tratar o seu sofrimento, a sua doença, numa situação de verdadeiro desespero e aflição”, alegando que está em causa numa “decisão grave e irreversível” e num “retrocesso civilizacional”.
A Assembleia da República debate em 20 de fevereiro cinco projetos de lei para a despenalização da morte assistida, do BE, PS, PAN, PEV e Iniciativa Liberal, que preveem essa possibilidade sob várias condições.
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