Uma ex-mulher de um antigo juiz português foi ouvida na Comissão de Proteção de Menores (CPJ) em relação ao caso de retenção do filho. O ex-juiz, Rui Fonseca e Castro, alegadamente recusou entregar o filho à mãe, apesar de ter sido notificado para o fazer.
Uma ex-mulher de um antigo juiz português foi chamada esta manhã à Comissão de Proteção de Menores (CPJ) em Lisboa para se apresentar no processo de retenção do filho. A ex-mulher, acompanhada por uma amiga, chegou à CPJ por volta das 11 da manhã e, durante uma reunião de quase duas horas, contou a sua versão dos factos.
Ela alegou que o ex-marido, Rui Fonseca e Castro, a acusou de ter namorados que poderiam representar um risco para os seus filhos e de causar instabilidade emocional e psicológica ao filho mais novo. A mãe tem a guarda total do filho, mas o ex-juiz não o entregou quando previsto, após uma visita de férias a Portugal em dezembro. O caso envolve alegações de rapto internacional de criança. Fonseca e Castro, apesar de ter sido notificado para entregar o filho à mãe no prazo de sete dias, não o fez e até matriculou o menino numa escola em Portugal. A situação gerou grande repercussão e o caso foi revelado pela Investigação SIC. O Ministério Público português já foi notificado e está a analisar os elementos disponíveis para decidir sobre a abertura de um processo judicial. A ex-mulher espera que a justiça seja rápida para que o filho regresse ao Brasil. Ela afirmou que não vê o filho há quase dois meses e que as chamadas telefónicas são escassas. A Comissão de Proteção de Menores rejeitou a intervenção no processo que agora está nas mãos do Ministério Público. As autoridades portuguesas acreditam que Fonseca e Castro não irá entregar voluntariamente o filho à mãe e o prazo para entrega já se findou.
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