A mulher, Penelope Fillon, foi também condenada no mesmo processo.
Um tribunal de Paris considerou esta segunda-feira o ex-primeiro-ministro francês François Fillon culpado de ter usado fundos públicos para pagar à mulher e filhos por trabalho que nunca executaram.
O escândalo surgiu nos media franceses, apenas três meses antes das eleições presidenciais de 2017, quando Fillon era o principal candidato à corrida, fazendo-o cair para terceiro lugar nos resultados finais, que deram a vitória a Emmanuel Macron. Penelope descreveu o seu trabalho dizendo que realizava relatórios e ajudava a preparar discursos, o que lhe permitia um horário flexível para conseguir criar os seus cinco filhos .Mas os procuradores apontaram a falta de provas reais de seu trabalho, incluindo a ausência de declarações de férias remuneradas ou de licença de maternidade, já que os seus salários atingiam até nove vezes o salário mínimo da França.
François Fillon insistiu que o trabalho da sua esposa era real e disse que, de acordo com a separação de poderes, o sistema de justiça não pode interferir na maneira como um deputado organiza o trabalho no seu escritório.
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