Autoridades começaram a investigar as causas da explosão pouco antes do acidente e esta quinta-feira 16 funcionários do porto de Beirute foram presos por suspeita de envolvimento na tragédia que arrasou quase toda a baixa da capital libanesa
As investigações lançadas logo no dia da explosão resultaram já em 16 detidos, informou esta quinta-feira de tarde, citado pela Agência Nacional de Notícias do Líbano, o comissário do Tribunal Militar, Fadi Akiki. Até agora foram interrogadas 18 pessoas, disse a mesma fonte, que confirmou também que os 16 detidos são funcionários do porto de Beirute, onde agora se vê apenas uma enorme cratera.
A notícia surgiu pouco depois de se saber que o nitrato de amónio na origem da explosão estava há cerca de seis anos depositado num navio ancorado mas abandonado no porto de Beirute. Segundo a Rádio Pública dos Estados Unidos , a situação estava identificada e diversas queixas tinham já chegado às autoridades competentes. Apesar disso, nada foi feito.
Nas ruas começaram imediatamente a surgir protestos contra a corrupção que gere alguns dos principais sectores da economia: a electricidade e a atividade portuária são duas das mais graves. Em Beirute as pessoas perguntam porque é que 2.750 toneladas de fertilizante com características explosivas contidas no porão de um navio parado ficaram tanto tempo contidas num contentor a poucos quilómetros de centro de Beirute.
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