O impacto não é tão evidente a nível motor e, se aos dois anos ainda pode ser detetado, aos quatro já não deixa vestígios, ao contrário do que acontece com as competências sociais e comunicativas
O contacto com ecrãs por bebés de um ano reflete-se negativamente no seu desenvolvimento cognitivo aos dois e aos quatro anos, indica um, 21, no jornal científico JAMA Pediatrics.
A equipa de cientistas japoneses seguiu mais de sete mil mães e respetivos filhos ao longo de quatro anos , com o propósito de avaliar a evolução de cinco parâmetros do desenvolvimento infantil – além dos dois já mencionados, acresce a coordenação motora fina e a grossa , e ainda habilidades sociais e pessoais.
A nível da coordenação motora grossa, não foram detetados desvios em relação à norma nem aos dois nem aos quatro anos. Já no que diz respeito à coordenação motora fina e ao desenvolvimento de habilidades sociais e pessoais, o risco de atrasos no desenvolvimento apenas foi identificado aos dois anos, e apenas na categoria com mais de quatro horas de exposição diária, desaparecendo na segunda medição aos quatro anos.
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