Após uma série de derrotas consecutivas, o FC Porto decidiu acelerar a contratação de um novo treinador. A estrutura do clube considerou diversas opções, incluindo treinadores estrangeiros e nacionais, com o objetivo de encontrar o melhor perfil para liderar o time em busca de uma recuperação.
Quando em novembro Vítor Bruno se viu numa situação mais delicada após três derrotas consecutivas, entre a goleada na Luz frente ao Benfica e a eliminação na Taça de Portugal diante do Moreirense, a estrutura do FC Porto ponderou todas as opções em cima da mesa, assumindo que poderia haver necessidade de um plano B, mas nunca chegou a concretizar contactos nesse sentido. Havia uma ideia, um perfil quase definido, mas não surgiu a questão do nome.
Agora, perante o adensar da situação em mais um ciclo com três desaires consecutivos, a corda partiu mesmo e tudo teve de ser acelerado em pleno mês de janeiro. A margem de manobra dos dragões no mercado de transferências de inverno não é grande, não só porque a atual situação financeira não permite grandes investimentos, mas também porque existe a convicção no plano interno de que o atual grupo pode ter mais rendimento do que foi globalmente alcançado na primeira metade da temporada – e foi isso que André Villas-Boas disse mais uma vez a todo o plantel na madrugada de domingo para segunda-feira, no Dragão, após a derrota frente ao Gil Vicente, acrescentando que não iriam existir saídas em janeiro do atual plantel a não ser situações programadas como a de Wendell. Mais: sendo visível a desilusão de Vítor Bruno pela decisão de saída, algo que ficou bem expresso na forma como se despediu do grupo (em termos coletivos e depois individualmente, à exceção de Pepê), o líder dos portistas fez questão de colocar todos no mesmo barco em termos de responsabilidades pelo atual momento. Com José Tavares no comando interino da equipa, com toda a estrutura presente no primeiro treino ao final da tarde de segunda-feira no Olival para passar uma mensagem de confiança ao grupo de trabalho (e com Pepê integrado, embora continue sob alçada disciplinar pela “resposta” a Vítor Bruno nas redes sociais), ainda houve uma tentativa de resolver a questão até ao encontro com o Olympiacos para a Liga Europa mas cedo se percebeu que essa escolha poderia demorar um pouco mais ou o suficiente para colocar o diretor da formação a comandar os azuis e brancos na receção aos gregos. Mais do que decidir rápido, a prioridade passava por decidir bem e tentar todas as possibilidades realísticas para um contexto especial em que o FC Porto está em dificuldades no plano europeu, não tem taças mas mantém o Campeonato em aberto. Mais uma vez, também pela extensa lista de contactos quer de Villas-Boas, quer do diretor desportivo Andoni Zubizarreta, foi colocada a possibilidade de chegar ao Dragão um treinador estrangeiro, com Xavi Hernández, antigo técnico do Barcelona, a ser o grande “sonho”. A ideia já tinha sido equacionada no verão mas nunca chegou a ganhar propriamente forma tendo em conta os constrangimentos financeiros e até o contexto em que tudo seria “recomeçado” no clube, voltando agora à lista de hipóteses. Mais do que nacionalidades, os responsáveis azuis e brancos olhavam para a capacidade de montar todo um projeto desportivo fazendo tábua rasa da realidade portuguesa e também no Dragão, começando no futebol também a tal “nova era” que, por várias razões, Vítor Bruno estaria impossibilidade de cumprir. Ainda assim, uma solução estrangeira também comportaria riscos e foi por isso que nunca deixou de estar em cima da mesa a possibilidade de contratar um treinador português. Alguns nomes apreciados no Dragão eram também nesta fase inacessíveis mas, entre as hipóteses sem encargos que pudessem assumir de imediato o comando técnico dos dragões, emergia Luís Castro. Antigo treinador do Al Nassr que saiu para dar lugar a Stefano Pioli no início da temporada, teve algumas sondagens depois de deixar a Arábia Saudita mas optou por esperar por outro projeto, contando também com um fator importante que era a boa relação que sempre manteve com Villas-Boas, a par do que acontece com o empresário, António Teixeira. O que estava então em cima da mesa? 1) assegurar um técnico estrangeiro com créditos firmados depois da impossibilidade de cumprir esse “sonho” de ter Xavi Hernández, visto como um técnico com muito em comum face às ideias e ao ADN do FC Porto (Edin Terzic, que levou o B. Dortmund à final da Champions, foi outro nome ventilado mas não recebeu contactos); 2) apostar numa solução mais conservadora com um impacto imediato a nível de conhecimento do grupo, do clube e do contexto que iria enfrentar; 3) arriscar uma solução “fora da caixa”, algo que desde esta terça-feira começou a ser falada nos corredores do Dragão.
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