No caso de Lisboa e Vale do Tejo, a região do país com maior carência de clínicos desta especialidade, cerca de 200 mil pessoas vão ter médico de família nos próximos meses
Cerca 500 mil utentes vão passar a ter médico de família na sequência da colocação de 314 desses especialistas de medicina geral e familiar no concurso de recrutamento aberto no início do mês."Estamos a falar, para o país todo, de meio milhão de utentes que ganham médico de família.
Em 2 de maio, foram lançadas a concurso 978 vagas para medicina geral e familiar, correspondentes a todos os lugares em falta no país, para reter os recém-formados e para atrair especialistas que não estivessem no SNS, mas o Ministério da Saúde admitiu, na altura, como realista a contratação de 200 a 250 médicos de família.
Na prática, o preenchimento destes 314 postos de trabalho corresponde a cerca de um terço das necessidades do SNS na área da medicina geral e familiar, tendo em conta que, em abril, quase 1,7 milhões de utentes não tinham médico de família, um aumento de 29% no período de ano.
"Acho que estamos agora na altura certa de tentar dar-lhes uma nova visão, algo em que também possam acreditar", afirmou Fernando Araújo, para quem a dificuldade em captar médicos para o serviço público não é exclusiva de Portugal, verificando-se também em países como Espanha, que tem"taxas de retenção muito baixas".
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