O ministro das Finanças advertiu que o sistema político 'fica dependente de uma força de extrema-direita com um peso grande'.
O ministro das Finanças criticou este domingo a decisão presidencial de interromper a legislatura e convocar novas eleições, apontando para a instabilidade resultante do novo quadro político, e afastou a reedição de um"Bloco Central" PSD/PS.
"Estamos perante umas eleições que não deviam ter acontecido neste tempo, que foram prematuramente marcadas antes de metade de um mandato de maioria absoluta. O quadro que resultará destas eleições é de grande de fragilidade e instabilidade", advertiu. Interrogado se, nesse quadro de Governo minoritário do PSD, o PS deve viabilizá-lo, Fernando Medina remeteu essa decisão para"os órgãos dos partidos".
No PS, de acordo com Fernando Medina, esse debate deve ser feito somente"depois de conhecido o resultado final destas eleições".